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Sociedade
Educação e Formação em debate na Praia da Vitória, Palestrantes defendem coordenação da oferta do ensino profissional, parcerias para ninho de empresas na Praia e desafio aos jovens para pensarem problemas concretos do Concelho
07 junho 2013

A oferta do ensino profissional deve ser coordenada e articulada para evitar duplicações, a ligação da investigação universitária às empresas deve ser reforçada, o ensino profissional e o ensino universitário podem desenvolver sinergias para a criação de um ninho de empresas no Concelho e as crianças e jovens devem ser desafiadas a pensar os problemas concretos do Concelho, podendo daí resultar soluções inovadoras ou contributos válidos para uma resposta. Foram estas as ideias principais defendidas pelos oradores do painel que refletiu a Educação e a Formação no sexto debate do ciclo promovido pela Câmara Municipal da Praia da Vitória para pensar o Concelho no período 2013-2020.

Na sessão que decorreu na manhã de quinta-feira, 06, o presidente da Fundação de Ensino Profissional da Praia da Vitória, Domingos Borges, argumentou não fazer sentido que várias instituições de ensino profissional repitam cursos, disponibilizando formandos em excesso no mercado, com as consequentes implicações na empregabilidade destes.

“É necessária uma articulação e uma coordenação na oferta para evitar duplicações. Se não trabalharmos no âmbito de uma rede coordenada, acabaremos todos a prejudicarmo-nos uns aos outros e, acima de tudo, a prejudicar os formandos e o mercado. As instituições de ensino profissional não podem fechar-se. Devem procurar sinergias e coordenação”, defendeu.

O responsável partilhou ainda da visão do pró-reitor da Universidade dos Açores, David Horta-Lopes, de ambas as instituições procurarem sinergias para a criação em parceria de ninhos de empresas no Concelho e na ilha.

“Juntos, seremos mais fortes”, sublinhou Domingos Borges.

O responsável pela Escola Profissional da Praia da Vitória apresentou ainda vários dados estatísticos que provam que o ensino profissional ultrapassou o estigma de ser a resposta ou a última solução para quem não se adaptava ao ensino regular.

“Hoje, muitos alunos candidatam-se ao ensino profissional porque essa a sua opção e não um último recurso”, frisou.

David Horta-Lopes, da Universidade dos Açores, apresentou os mais recentes dados sobre a instituição e sublinhou que, atualmente, um dos fatores competitivos e diferenciadores do estabelecimento de ensino superior açoriano é a proximidade, fator esse que ganhou relevo com a crise financeira que as famílias atravessam.

“Além disso, a nossa procura reconhece a formação elevada do nosso corpo docente e a excelência dos nossos centros de investigação, que têm vindo a ser altamente classificados por avaliadores internacionais”, adiantou.

“Outra das nossas apostas é o reforço da nossa ligação à sociedade civil, particularmente às empresas e produtores. Cada vez mais, temos de aprofundar esta relação, para que a Universidade dos Açores, cada vez mais, seja um fator de desenvolvimento do território onde está sedeada”, sublinhou o responsável universitário.

David Horta-Lopes frisou ainda a vontade da instituição, em parceria com a Câmara Municipal da Praia, de reforçar o papel do Laboratório de Ambiente Marinho e Tecnologia, instalado na Praia, e relevou ainda as vantagens de parcerias que potenciem a criação de um ninho de empresas local, nomeadamente com a Escola Profissional da Praia da Vitória.

Por seu turno, a professora Tânia Fonseca desafiou a Autarquia a levar as crianças e jovens do Concelho a pensarem problemas concretos da Praia da Vitória.

“Dessa reflexão podem resultar soluções inovadoras ou ideias que, devidamente adaptadas, podem contribuir para a resolução dessas situações. Desta forma, a Autarquia estará a contribuir para o desenvolvimento da criatividade destes alunos e, por outro lado, a reforçar a sua cidadania”, argumentou.

A docente sublinhou ainda a importância de as escolas, as famílias e a sociedade civil se empenharem no desenvolvimento da criatividade e do pensar “fora da caixa” como “ferramentas importantes no desenvolvimento das crianças e dos jovens como melhores profissionais” para um mundo globalizado.

“Defender que só a escola tem esta tarefa, é ver apenas parte da questão. Por muita criatividade que incentivemos nas escolas, se a sociedade, as famílias e os parceiros sociais não a reconhecerem, não a potenciarem e não a aproveitarem, de nada servirá o esforço”, defendeu, num argumento partilhado pelos restantes participantes no painel.

O ciclo de debates “Praia da Vitória – estratégias de desenvolvimento 2013-2020” continua na próxima quarta-feira, 12 de junho, pelas 19h30, num debate subordinado ao tema “A Cultura e as Indústrias Culturais Criativas”.

Gabinete de Comunicação.

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